Enigmática, assim foi caracterizada a coleção de inverno da grife belga. Alfaiataria e vestidos desconstruídos, casacos com mangas avulsas e uma mulher sem curvas que não deixa muita pele à mostra. Efeitos trompe l´oeil reinaram na passarela. Ilusionismo puro. A evidente pegada comercial do inverno 2011 da marca saiu de cena dando lugar a uma moda mais conceitual e bem menos feminina do que a apresentada no último verão. Muitas referências do guarda-roupa masculino, linhas retas e golas altíssimas. Entre os materiais, destaque para acetinados, veludo, couro e pelos. Uma coleção bem mais coerente com o DNA construtivista da marca.
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