Após 17 anos, o estilista mineiro Ronaldo Fraga se afasta da São Paulo Fashion Week nesta temporada. Fraga decidiu dar um tempo para “observar o entorno, para investigar outros suportes para o pensar, o expor, o produzir e o comercializar moda no Brasil”, diz o criador. Ou seja, envolvido com outros tantos projetos que interligam, conectam, mesclam, o fazer moda a outras formas de cultura e arte, decidiu dar um tempo no calendário caótico, cada vez mais rápido, para se dedicar a outras formas de expressão, que no inverno virá, entre outras, como uma exposição e um livro chamados Caderno de Roupas, Memórias e Croquis. O material reúne desenhos da maioria das coleções do estilista, que a cada temporada cria uma espécie de caderno-diário, origem desse projeto. “A moda como a gente vê hoje morreu”, observa o designer, propondo discussões bem mais complexas.
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